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Foto: Reprodução/ND
Brasil

Vereador mantinha 7 namoradas e usava elas para chegar até crianças

Há indícios de que algumas dessas mulheres possam ter colaborado com os abusos.

Luan

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O vereador de Canarana (MT), Thiago Bitencourt Lanhes Barbosa (PL), preso em maio por suspeita de envolvimento em uma série de crimes sexuais, tinha sete namoradas e usava mulheres para se aproximar de crianças. As novas informações foram divulgadas pela polícia nesta quinta-feira (17).

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A investigação da Polícia Civil do Mato Grosso aponta que ele mantinha as relações simultaneamente, sendo que uma não sabia da existência da outra. Agora, os policiais apuram se essas mulheres, direta ou indiretamente, participaram ou facilitaram os abusos atribuídos ao vereador.

Conforme revelado pela PCMT, Thiago seguia um padrão em sua atuação criminosa: ele se aproximava propositalmente de mulheres que tinham filhas ou acesso direto a crianças. Essa conduta levantou suspeitas de que o objetivo fosse usar esses vínculos para se aproximar das vítimas menores de idade.

Há indícios de que algumas dessas mulheres possam ter colaborado com os abusos, mesmo sem envolvimento direto ou consciente em todos os casos. Por isso, nesta quinta-feira, a polícia cumpriu uma operação tendo elas como alvo.

Durante as buscas realizadas nesta etapa da operação foram apreendidos celulares, computadores e outros dispositivos eletrônicos. Essas buscas foram cumpridas simultaneamente nos municípios de Canarana, Água Boa, Querência, Gaúcha do Norte, Rondonópolis, Várzea Grande e Sorriso, em Mato Grosso, além de um mandado executado na cidade de Recife, no Estado de Pernambuco.

Além das sete mulheres que teria um relacionamento com o vereador preso, também foi alvo um homem suspeito de envolvimento direto na produção, armazenamento e possível compartilhamento de material pornográfico envolvendo crianças e adolescentes.

Durante as buscas realizadas nesta etapa da operação foram apreendidos celulares, computadores e outros dispositivos eletrônicos. O conteúdo desses materiais será periciado, podendo contribuir para a identificação de novas vítimas e de eventuais novos autores ainda não identificados pelas investigações.

Aborto sob orientação do vereador preso

Durante a operação, foi apurado que uma das suspeitas teria praticado um aborto sob orientação do vereador preso. A criança não seria filha do médico, mas o procedimento teria sido realizado sob a orientação. Segundo a polícia, isso agrava ainda mais a rede de “manipulação e abuso psicológico” envolvidos neste caso.

Além disso, novas vítimas de abuso sexual infantil foram identificadas ao longo da operação, o que, segundo a polícia “reforça a gravidade dos crimes cometidos e a importância de continuar as investigações”.

Segundo a Polícia Civil, o ex-vereador está preso preventivamente com base em quatro mandados diferentes, todos ligados a inquéritos já concluídos. Em cada um deles, ele foi formalmente indiciado por uma série de crimes sexuais.

Em junho, o Partido Liberal afastou temporariamente o vereador. Na época, a sigla emitiu uma nota onde afirmou que “O PL mulher repudia veementemente as alegações e crimes atribuídos ao vereador, motivo esse que causou a suspensão da sua filiação”.

Fonte: ND+


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